Descobrir que o carro saiu de linha é um momento que gera dúvida em qualquer proprietário. Afinal, qual a melhor decisão para tomar: vender ou comprar o automóvel?
São várias as implicações para o mercado e para o proprietário de um modelo que não é mais fabricado. Por isso, é importante entender alguns fatores e seguir dicas básicas a fim de evitar dores de cabeça desnecessárias.
Portanto, de você também está nessa situação, continue a leitura para descobrir o que fazer com o seu automóvel.
Desvalorização quando o carro saiu de linha é preocupante?
A desvalorização do veículo é um dos principais fatores que vem à mente quando se descobre que o carro saiu de linha e, apesar de muitos acharem bobagem, isso é algo que realmente acontece. Entretanto, a preocupação aqui não é se o automóvel vai desvalorizar, mas sim quanto seu preço cairá.
Carros mais baratos, muito populares ou que eram produzidos por uma montadora de renome geralmente têm uma desvalorização menor.Outros fatores devem ser considerados para definir se a desvalorização será rápida ou lenta, tais como:
● nível de nacionalização das peças do modelo (a presença delas em todo o território brasileiro);
● amplitude da rede de assistência da montadora (o que define se, em caso de manutenções, o proprietário ficará desamparado ou não);
● análise das ondas de mercado (que tem muito a ver com a lei de oferta e demanda).
Entretanto, é válido lembrar que, no Brasil, já houveram efeitos opostos no mercado depois de um anúncio do encerramento de produção. Esse é o caso do Toyota Fielder.
Ele foi o centro de uma disputa tão grande entre diversos clientes nas concessionárias quando sua sentença foi anunciada que, como resultado, o seu preço subiu.
Vender o carro saiu de linha ou aproveitar a desvalorização para comprar?
A desvalorização de um carro que saiu de linha tem um impacto muito maior nos primeiros momentos. Portanto, quem quer comprar geralmente utiliza a notícia em busca de fazer negócios mais vantajosos.
No entanto, a tendência é que a desvalorização vá se acentuando e o carro ficará naturalmente mais barato, sem necessitar de muito esforço do comprador para abaixar o preço. Sendo assim, muitas vezes a melhor solução é não tomar nenhuma decisão de forma imediata.
Entretanto, é preciso ressaltar que há exceções: a tendência não se aplica da mesma forma aos carros que se tornaram icônicos. Um bom exemplo disso é o Volkswagem Fusca e a Kombi.
Segundo especialistas, eles ganharam uma maior sobrevivência por causa dos colecionadores. Como consequência, as quedas de preço são menores e até pode haver uma valorização, dependendo da raridade.
Por outro lado se você for o dono do carro, não precisa sucumbir ao desespero, principalmente se o veículo em questão ainda possui ampla assistência no país.
Além disso, iniciar um processo de venda neste momento não será economicamente interessante.Visto que o modelo estará fragilizado no mercado e, como já dissemos, as pessoas estarão procurando por descontos.
Por fim, também é interessante analisar que a percepção acerca de um determinado modelo também influencia no seu preço após a morte. Há carros que ganham fama ou passam a transmitir valores subjetivos, como status, depois que param de ser produzidos. Assim, as pessoas ainda precisam esperar muito tempo para que a desvalorização o tornem acessíveis.
Basicamente, o conselho é o mesmo para qualquer que seja o caso: tenha paciência.
Cada caso é um caso e você provavelmente precisará fazer algumas pesquisas para descobrir como o modelo do seu veículo está se comportando no mercado depois da notícia que seu carro saiu de linha. Com apenas um pouco de analise, você com certeza conseguirá fazer um bom negócio!
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